sábado, 11 de julho de 2009

Mostra Monte Azul

Boa noite a todos!! Eu sei que está um pouco em cima da hora, mas aí está o cartaz da Mostra Monte Azul, completo!!! Prestigiem nosso trabalho e de todos os grupos que estarão lá!!!
Se você não consegue vizualizar o cartaz (o que provavelmente irá acontecer com todos, rs) é só clicar nele que vai abrir numa imagem maior e melhor definida, aí dá pra ler direirinho.
Beijos a todos!!!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Novidades

OLÁ A TODOS!!!
Desculpem pelo grande sumiço, mas estivemos OCUPADÍSSIMOS, não só com o grupo, mas também com nossos outros compromissos. Mas deixando o papo furado de lado, vamos às novidades:
Novidade 1: ESTAMOS PREPARANDO NOVA PEÇA!!! Sim, estamos já com a mão na massa para nossa nova montagem, que dessa vez será "10 Dias Que Abalaram o Mundo", baseado no livro de John Reed e também na obra do grupo colombiano La Candelària. Muito trabalho duro pela frente, mas vamos que vamos!!!

Novidade 2: ESTAREMOS NOS APRESENTANDO NA MOSTRA MONTE AZUL!!!!
A Monte Azul é uma Associação Comunitária que presta serviço no Jd. Monte Azul, láááááááá na zona sul aqui de São Paulo, e eles fazem uma mostra de teatro para a comunidade, e NÓS ESTAREMOS LÁ!!!
A nossa apresentação será dia 11, sábado, às 20hs. Eu não sei direito como funciona, se é só aparecer por lá, se tem que pagar ou não, mas aí vai o endereço: Av. Tomás de Sousa, 552 - Jardim Monte Azul

O site deles, pra quem quiser maiores informações sobre a associação, ou também sobre a programação da mostra: http://www.monteazul.org.br/
E aqui o mapa de onde será (me contaram que é bem perto do Terminal João Dias, então deve ter algum ônibus de lá do terminal, pra quem for de ônibus), copiem esse link enorme aí em baixo e colem na barra de endereço, aí vai abrir o mapa, ou então pesquisem no Google Maps pelo endereço da Associação (
Av. Tomás de Sousa, 552 - Jardim Monte Azul):
http://maps.google.com/maps?f=q&source=s_q&hl=pt-BR&geocode=&q=brasil+av.tomas+de+souza+552+jd.monte+azul+sp&sll=-14.264383,-51.855469&sspn=77.138468,112.675781&ie=UTF8&ll=-23.646588,-46.737707&spn=0.009612,0.013754&z=16&iwloc=A

É isso povo, até a próxima!!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

NÃO PERCAM A ÚLTIMA SEMANA!


Nos dias 30 e 31 de Maio chega ao fim mais uma temporada da peça "Foices,facões e fuzis" do Grupo Trabalhadores da arte . Quem ainda não foi assistir a esta brilhante adaptação de Bertold Brecht , um elenco e cenário que em nada deixam a desejar, fica o convite e o alerta para conferir a última semana !


O espetáculo fica em cartaz no Teatro X (da Cooperativa Paulista de Teatro)

Rua Rui Barbosa, 399 – Bela Vista – São Paulo

Fone 3283-2780

De 18 de abril a 31 de maio

Aos sábados, às 21h, e domingos, às 20h

Ingressos: 20 reais (inteira) e 10 reais (meia).


‘Foices, fuzis e facões’, vale a pena conferir

Cae Batistade São Paulo (SP)




• O Teatro X é um rústico espaço na Bela Vista, que apresenta até 31 de maio “Foices, Fuzis e Facões” produzida pela Companhia Trabalhadores da Arte. A peça é uma adaptação do clássico “Os fuzis da senhora Carrar”, do teatrólogo alemão Bertold Brecht.
Ambientada no interior de São Paulo, a peça trata do drama de uma família maltratada pela miséria e mortalmente ferida na luta pela terra. Antônia, a mãe, de todas as formas tenta proteger o filho João do incerto futuro que a luta pela reforma agrária pode trazer. Luta que já lhe tirou o marido, assassinado numa ocupação no Pontal do Paranapanema.
Diferentemente de Antônia, pensa Nina, sua filha, que vê no movimento pela reforma agrária uma luz de esperança para a pobreza que tanto as faz sofrer.
O drama da mãe é perceber a impossibilidade de futuro fora da luta política e engajada. De um lado ela tem a fome, o trabalho duro e o dinheiro pouco. Do outro, a luta por um pedaço de terra e a possibilidade da morte.
Esse dilema é colocado em debate com a chegada do irmão de Antônia, Pedro, que participa da luta contra o latifúndio e foi buscar os fuzis deixados pelo cunhado assassinado. Pedro é um sujeito racional e por ter (ou achar que tem) uma visão política esclarecida, fica insensível às dores e aflições da irmã.
Embora o drama seja familiar, a peça mostra como diferentes forças que compõem a sociedade influenciam e, até certa medida, determinam as ações políticas dos menos favorecidos. No espetáculo, os latifundiários da região usam o rádio para convencer os agricultores a não se engajar na luta. Papel semelhante cumpre o padre, que também visita Antônia.
Após perder o marido, Antônia se entrega à igreja, que passa a influenciar sua inércia política. Contudo, essa influência não é determinante.
A peça é bastante inteligente ao mostrar que mesmo Antônia e o Padre, sem estar no movimento, ajudam da maneira como podem, cuidando dos feridos ou das crianças, enquanto os pais vão às marchas. Porém esse apoio silencioso não é suficiente. A luta e a vida sempre exigem mais. Essa é a lição que Antônia, a duras penas, vai aprender.
Outras personagens tentam convencer Antônia para que ela apóie o ingresso de João no movimento. Porém, como um objeto irremovível, rebate a todos os argumentos. Mas a vida, com as reviravoltas de suas forças incontroláveis, faz Antônia perceber o quão barulhento pode ser o seu silêncio e o quanto pode ser doloroso não se engajar.
Os personagens são fortes, os atores são bons, a ambientação é legal, a atualidade do tema é enorme, o preço é acessível, enfim, entre todos os motivos que justificariam assistir a peça, finalizamos com um: o espaço da escolha de quem não tem escolha, na luta pela sobrevivência. Você pode não sair mais politizado da peça, talvez nem deva, mas com certeza sairá mais sensível à luta social.

SERVIÇO:Teatro XRua Rui Barbosa, 399, Bela Vista, São PauloFone: (11) 3283 2780De 18 de abril a 31 de maioSábados às 21hDomingos às 20hIngressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Para maiores informações, acesse http://trabalhadoresdaarte.blogspot.com/

FICHA TÉCNICA:Elenco: Cléo Moraes, Natália Sanches, Denis Snoldo, Cristiano Nery, Eduardo Mancini, Bárbara Kanashiro, Marla O’Hara e Rozanna LazzaroDramaturgia e direção: Maria Cecília GarciaAssistência de direção: Lúcia CapuaniPreparação corporal: José Carlos FreyriaCenário e Fotografia: Carlos SagraLuz: Rozanna Lazzaro e Bárbara KanashiroTrilha Sonora: Ed LacostaVoz off: Tin Urbinatti.Material gráfico: Elaine dos SantosOperação de som e luz: Rozanna Lazzaro e Bárbara Kanashiro
Texto disponível nos sites: www.pstu.or.br e www.sintrajud.org.br

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Estacionamento

Eu sei q é ruim ficar colocando as informações aos poucos, tipo doses homeopáticas, mas é q esqueci mesmo!!!
Dessa vez é pra avisar q quem for de carro pode estacionar lá perto do Teatro X a R$ 8. O endereço do estacionamento é R. Rui Barbosa (mesma rua do Teatro), 347.
Se tiverem algum dúvida, é só gritar, mandar e-mail, msg, sinal de fumaça... A gente responde!!! rs

Por enquanto, é só....

quinta-feira, 16 de abril de 2009

DESCONTO...

Voltei! Dessa vez para dar um notícia excelente, pelo menos é excelente para vocês: devido ao imenso número de pedidos, aí vai a nossa filipeta que vale desconto na porta do Teatro X! Isso mesmo galera, quem imprimir e apresentar esse lá na porta paga só R$ 10!!!!! Agora não tem mais desculpa pra não irem nos ver!!!!


Bom por enquanto é só isso...

domingo, 12 de abril de 2009

EM NOVA TEMPORADA !


O Grupo trabalhadores da arte esta em nova temporada de "Foices,Facões,Fuzis".
O espetáculo fica em cartaz no:
Teatro X (da Cooperativa Paulista de Teatro)
Rua Rui Barbosa, 399 – Bela Vista – São Paulo
Fone 3283-2780
De 18 de abril a 31 de maio
Sempre aos sábados, às 21h, e domingos, às 20h
Ingressos: 20 reais (inteira) e 10 reais (meia)
. APAREÇAM!


FICHA TÉCNICA:
O grupo Trabalhadores da Arte: Cléo Moraes, Natália Sanches, Denis Snoldo, Cristiano Nery, Eduardo Mancini, Bárbara Kanashiro, Marla O’Hara e Rozanna Lazzaro. Escrita e dirigida por Maria Cecília Garcia; Preparação corporal: José Carlos Freyria; Trilha sonora: Ed Lacosta; Cenários e figurinos: criados pelos prórpios atores.
O Teatro X (Mapa).


sábado, 11 de abril de 2009

PRÓXIMO ENCONTRO DO MOVIMENTO 27 DE MARÇO

Na próxima terça-feira, dia 14/04, às 20h, na sede da Cia. do Feijão - Rua: Teodoro Baima, 68 – Vila Buarque - Telefone 11 3259-9086, ocorrerá mais um encontro do Movimento 27 de março.

CARTA ABERTA AO MINISTÉRIO DA CULTURA

Hoje, no Dia Mundial do Teatro, nós, trabalhadores de grupos teatrais de São Paulo organizados no Movimento 27 de Março, somos obrigados a ocupar as dependências da Funarte na cidade. A atitude extrema é provocada pelo falso diálogo proposto pelo governo federal, que teima em nos usar num debate de mão única. Cobramos, ao contrário, o diálogo honesto e democrático que nos tem sido negado.
O governo impõe um único programa: a transferência de recursos públicos para o marketing privado, o que não contempla a cultura mas grandes empresas que não fazem cultura. E se recusa, sistematicamente, a discutir qualquer outra alternativa.
Trocando em miúdos.
O Profic – Programa de Fomento e Incentivo à Cultura, que Vv. Ss. apresentam para discussão como substituto ao Pronac, que já existe, sustenta-se sobre a mesma coisa: Fundo Nacional de Cultura – FNC, patrocínios privados com dinheiro público (o tal incentivo/renúncia fiscal que todos conhecem como Lei Rouanet) e Ficart – Fundo de Investimento Cultural e Artístico.
Ora, o Fundo não é um programa, é um instrumento contábil para a ação dos governos. Já o Ficart (um fundo de aplicação financeira) e o incentivo fiscal destinam-se ao mercado, não à cultura. O escândalo maior está na manutenção da renúncia/incentivo fiscal, a chamada Lei Rouanet, que o governo, empresas e mídia teimam em defender e manter.
O que é a renúncia ou incentivo fiscal? É Imposto de Renda, dinheiro público que o governo entrega aos gerentes de marketing das grandes empresas. Destina-se ao marketing das mesmas e não à cultura. É o discurso que atrela a cultura ao mercado que permite esse desvio absurdo: o dinheiro público vai para o negócio privado que não produz cultura e o governo transfere suas funções para o gerente da grande corporação. Diminuir a porcentagem dessa transferência ou criar normas pretensamente moralizadoras não muda a natureza do roubo e da omissão do governante no exercício de suas obrigações constitucionais. Não se trata de maquiar a Lei Rouanet (incentivo fiscal); trata-se de acabar com ela em nome da cultura, do direito e do interesse público, garantindo-se que o mesmo dinheiro seja aplicado diretamente na cultura de forma pública e democrática.
Assim, dentro do Profic, apenas a renúncia fiscal pode se apresentar como programa, um programa de transferência de recursos públicos para o marketing privado, em nome do incentivo ao mercado. Trata-se, portanto, de um programa único que não vê e não permite outra saída, daí ser totalitário, autoritário, anti-democrático na sua essência.
E é o mesmo e velho programa que teima em mercantilizar, em transformar em mercadoria todas as atividades humanas, inclusive a cultura, a saúde e a educação, por exemplo. Não é por acaso que os mesmos gestores do capital ocupam os lugares chaves na máquina estatal da União, dos Estados e Municípios, coisas que conhecemos bem de perto em nosso Estado e capital, seus pretensos opositores.
E esse discurso único não se impõe apenas à política cultural. É ele que confunde uma política para a agrícultura com dinheiro para o agronegócio; que centra a política urbana na construção habitacional a cargo das grandes construtoras; e outra coisa não fazem os gestores do Banco Central que não seja garantir o lucro dos bancos. Não há saída, não há outra alternativa, os senhores continuam dizendo, mesmo com o mercado falido, com a crise do capital obrigando-os a raspar o Tesouro Público no mundo todo para salvar a tal competência mercantil.
Pois bem, senhores, apesar do mercado, nós existimos. Somos nós que fazemos teatro, mas estamos condenados: não queremos e não podemos fabricar lucros. Não é essa a nossa função, não é esse o papel do teatro ou da cultura. Nós produzimos linguagens, alimentamos o imaginário e sonhos do que muitos chamam de povo ou nação; nós trabalhamos com o humano e a construção da humanidade. E isso não cabe em seu estreito mundo mercantil, em sua Lei Rouanet e seu programa único.
Nós somos a prova de que outro conceito de produtividade existe. Os senhores continuarão a tratar o Estado e a coisa pública apenas como assuntos privados e mercantis? Continuarão a negar nosso trabalho e existência? Continuarão a negar a arte ou a cultura que não se resumem a produtos de consumo?
Por isso, além do FNC, exigimos uma política pública para a cultura que contemple vários programas (e não um único discurso mercantil), com recursos orçamentários e regras democráticas, estabelecidos em lei como política de Estado para que todos os governos cumpram seu papel de Poder Executivo.
É esse diálogo que os Senhores se negam, sistematicamente, a fazer enquanto se dizem abertos ao debate. Debate do quê? Do incentivo fiscal. Mas nos recusamos a compartilhar qualquer discussão para maquiar a fraude chamada Lei Rouanet.
Queremos discutir o Fundo. Mas queremos, também, discutir outros programas e oferecemos, novamente, o projeto de criação do Prêmio Teatro Brasileiro como um ponto de partida. Os Senhores estão abertos a este diálogo?

Movimento 27 de Março
São Paulo, Dia Mundial do Teatro e do Circo

sexta-feira, 13 de março de 2009

MOBILIZAÇÃO DA CLASSE TEATRAL!!!

Gente, a Cooperativa Paulista de Teatro, juntamente com todos os artistas cooperados ou não, estão preparando uma grande mobilização dia 27/03 para reivindicar algumas coisas junto ao Ministério da Cultura. Aí vai o comunicado da Cooperativa:

CONVOCAÇÃO URGENTE PARA TODA A CATEGORIA DA ÁREA CULTURAL

Convocamos todos os trabalhadores da área cultural a comparecerem no dia 16 de março, às 20h, no Teatro Coletivo Fábrica, ou enviar um representante, para a construção da "Manifestação Pública" do dia 27/3 - Dia Internacional do Teatro e Dia Nacional do Circo. Pauta: Apresentação das diretrizes de cada comissão. O movimento cresce a cada rodada de discussões. É muito importante a colaboração de todos, porque precisamos nos fortalecer. Solicitamos a todos que divulguem a mobilização da classe para o dia 27, em sites, blogues, fanzines, entre outros meios, para a maior adesão possível à manifestação. Pedimos também que cada companhia leve seus estandartes, bandeiras, bonecos e faixas para a manifestação. Compareça ao próximo encontro. Local: Teatro Coletivo Fábrica 1: R. da Consolação, 1.623, Consolação- Centro, Tel: (11) 3255-5922.

Quem quiser ir, é só aparecer por lá!!!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Estréia


Bom, agora que já falei mais sobre a peça, vamos divulgar:
"FOICES, FACÕES, FUZIS"
Estréia: 14/03/09
Local: Tendal da Lapa (R. Constança, 72 - altura do 1100 da Guaicurus)
Hora: Sábados e Domingos às 19hs *favor retirar o ingresso com até 30 minutos de antecedência*
Até dia 26/04/09
Qnto: ENTRADA FRANCA!

e é isso gente... vamos comparecer!!!!


E amanhã vamos ao bairro Pinheirinho, em São José dos Campos, fazer uma pré-estréia para os companheiros de lá. Depois prometo q publico fotos aki, isso se a Barbara conseguir tirar, porque não sabemos como vai ser, nem quem vai operar o som... E VAMO Q VAMO!!!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A peça "Foices, Fações, Fuzis"



A peça Foices, Facões, Fuzis trata da luta pela terra no Brasil. Foi escrita a partir da peça de Bertold Brecht, Os Fuzis da Senhora Carrar, que trata da luta contra o fascismo na Espanha.
Quando escreveu Os Fuzis da Senhora Carrar, Bertold Brecht queria falar da luta dos povos em defesa da democracia contra o fascismo. Para isso, enfocou os dramas de uma mulher que perdeu o marido lutando nas Brigadas de autodefesa contra o exército de Franco durante Guerra Civil Espanhola de 1936 e cujo filho está prestes a tomar o mesmo caminho.

Batizada Foices, Facões, Fuzis, esta adaptação da peça de Brecht trata da verdadeira guerra civil que ocorre no campo brasileiro pela posse da terra. Os dramas podem não ser os mesmos, mas são muito semelhantes. Bem como as opções, as escolhas e as dores que elas provocam em nós. Brecht queria falar de um ser humano inserido em um campo de forças bem definido: ou vai à luta e arrisca a vida, ou se cala. Mas não existe neutralidade: calar-se também pode significar a morte.

Na luta pela reforma agrária também não há opção. É o que mostra os exemplos de Chico Mendes, Doroty Stang, o massacre em Eldorado dos Carajás. Quem se mantém calado, com os braços cruzados, arrisca-se a ter de suportar uma vida sofrida de sem terra.

Com a peça Foices, Facões, Fuzis queremos proporcionar um momento de deleite, de emoção para o espectador, coisas que só o teatro consegue fazer. Ao mesmo tempo, queremos fazer uma reflexão artística sobre a importância da reforma agrária no Brasil, sobre as contradições em que se debatem os trabalhadores sem-terra entre ocupar terras para poder plantar e criar seus filhos com dignidade, ou viver à míngua, como nômades famintos por este país afora.

Vivemos uma permanente guerra civil no campo brasileiro. De um lado, os trabalhadores sem terra, bóias-frias, camponeses pobres. De outro, grandes fazendeiros, latifundiários e empresas multinacionais, proprietários de imensas extensões de terra. Os dramas gerados por essa situação de extrema desigualdade na distribuição de terra, as dores e alegrias da vida dos trabalhadores do campo, a solidariedade, o amor familiar, os conflitos de consciência, tudo isso conforma a matéria prima desta peça.

A arte comprometida com os problemas de seu tempo e de seu país precisa refletir sobre essas questões. A luta pela terra é uma luta de todos nós e, por isso, colocamos a nossa arte a serviço dela. Somos solidários com essa bandeira e queremos mostrar no palco a beleza e poesia que existe em toda luta do homem pela liberdade, contra a opressão e a exploração, em busca de uma vida melhor.


De Maria Cecília Garcia
ADAPTAÇÃO DA PEÇA DE BERTOLD BRECHT OS FUZIS DA SENHORA CARRAR

Ficha Técnica

ELENCO Cléo Moraes, Natália Sanches, Denis Snoldo, Cristiano Nery, Eduardo Mancini, Rozanna Lazzaro, Bárbara Kanashiro, Marla O’Hara
DRAMATURGIA E DIREÇÃO Maria Cecília Garcia
ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO Lúcia Capuani
PREPARAÇÃO CORPORAL José Carlos Freyria
CENÁRIO E FOTOGRAFIA Carlos Sagra
FIGURINOS O grupo
LUZ Rozanna Lazzaro e Carlos Ricardo
TRILHA SONORA Ed Lacosta
VOZES EM OFF – Tin Urbinatti e Eduardo Mancini
OPERAÇÃO DE SOM E LUZ Carlos Ricardo

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Re - Começo

Olá a todos! Com a correria do fim de ano, nossa pré-estréia e férias, nem consegui avisar a todos da apresentação do dia 14/12/08, que aliás, foi um SUCESSO!!!
Tanto sucesso que agora vamos entrar em cartaz!!! Sim, vamos fazer uma temporada de 2 meses lá no Tendal mesmo. Logo eu coloco as datas. Por enquanto vou deixar vocês com um gostinho, com algumas fotos da nossa primeira apresentação.